Terça-feira, 16 de abril de 2024
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Apostando na cautela, Funchal indica Bolsa Família “perto de R$ 300”

De acordo com o secretário, a alocação de recursos, no ano que vem, do Bolsa Família e de outros investimentos de interesse do governo terão a regra do teto de gastos como limite

Rosana Hessel
Segundo o secretário, a folga de R$ 30 bilhões no teto de gastos permitirá aumentar o Bolsa Família – (crédito: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Apesar de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizar o interesse de criar um Bolsa Família acima de R$ 300, o secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal, ressaltou que o espaço extra do teto de gastos — emenda constitucional que limita as despesas à inflação do ano anterior — no Orçamento de 2022 comporta um benefício “perto de R$ 300”.

De acordo com o secretário, a alocação de recursos, no ano que vem, do Bolsa Família e de outros investimentos de interesse do governo terão a regra do teto de gastos como limite. “O tamanho dos programas deriva do espaço extra do teto de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões e R$ 300 pode ser o máximo para preservar alguma coisa para investimentos. A partir disso, é que será definido a política pública para 2022”, acrescentou.

Considerando o resultado acumulado em 12 meses do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até junho, de 8,35%, o limite do teto de gastos de 2022 será ampliado em R$ 124,1 bilhões, para R$ 1,610 trilhão. Contudo, as despesas obrigatórias serão corrigidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que, pelas estimativas do Ministério da Economia, deverá encerrar o ano com alta de 6,20%.

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