Sexta-feira, 26 de abril de 2024
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Casal morre após consumir solvente comprado como óleo de semente de abóbora

Caso aconteceu no Espírito Santo; composto tóxico foi o mesmo que no começo do ano matou 10 pessoas após ser misturado em cerveja no estado de Minas Gerais

Ronayre Nunes
  • Fábrica onde suposto óleo de semente de abóbora era produzida – (crédito: Divulgação/Polícia Civil)

Com o resultado da perícia nesta terça-feira (6/7), a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) concluiu o inquérito que investigava a morte de Rosineide e Willis Oliveira. O casal foi vítima de uma intoxicação por Dietilenoglicol, um solvente industrial, que estava em um suposto óleo de semente de abóbora consumido após compra na internet.

A polícia começou a investigar as causas da morte do casal — sob o comando de Rodrigo Rosa, delegado do 12º Distrito Policial da Serra — após o filho deles suspeitar do óleo de semente de abóbora. “Fizemos um laudo preliminar e constatamos que não era óleo de semente de abóbora. Em buscas na sede da empresa desse suspeito, o que encontramos foi um local improvisado, com produtos armazenados, inclusive, ao lado de um vaso sanitário. Ele usava óleo de girassol com corantes e saborizantes”, detalhou Rosa ao portal G1.

Prisão

Segundo as investigações, o homem responsável pelo óleo de semente de abóbora tóxico foi preso por estelionato, crime contra a ordem econômica, falsificação de produto terapêutico e agora por homicídio culposo. Ele tem 34 anos e não teve a identidade revelada pela polícia.

Para chegar até o homem que vendia os supostos óleos de semente de abóbora na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, a PCES fez uma operação conjunta com a Polícia Civil de São Paulo (PCSP).

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