Quinta-feira, 28 de março de 2024
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Hospital particular de Porto Velho afastou mais de 40 profissionais com Covid-19 em fevereiro

A rede privada está no limite. Na rede pública a situação também preocupa: a semana começa com 79 pacientes na fila de espera por um leito de UTI.
Por G1 RO e Rede Amazônica

Hospitais particulares dizem não ter mais como ampliar leitos na capital
Hospitais particulares dizem não ter mais como ampliar leitos na capital

Um único hospital particular da capital rondoniense afastou 40 profissionais de saúde com Covid-19 em fevereiro. Uma nota divulgada pela unidade mostra preocupação com o aumento descontrolado de casos da doença e de pacientes necessitando de internação.

A nota diz que por mais que tenha dobrado o número de leitos de UTI e criado um pronto-socorro exclusivo para esses pacientes, a rede privada está com taxa de ocupação no limite.

O presidente do sindicato dos hospitais particulares do estado de Rondônia, Rafael Oliveira, afirmou que a situação é crítica. Os pacientes têm ficado com quadros mais graves e os leitos de UTI estão lotados.

“Praticamente 100% de ocupação dos leitos das unidades particulares. Isso tanto na capital quanto no interior, a maioria Covid. Pacientes se agravando, tendo necessidade de UTI e não há leitos”.

O sindicato argumenta que a rede particular se preparou, mas não dava para imaginar que o cenário em Rondônia ficaria tão grave.

“Chega um ponto que não tem mais para onde crescer. Acaba também esbarrando no atendimento, na equipe. Não é só montar leitos, tem que ter pessoas [profissionais de saúde]”, diz Rafael.
Já a presidente do sindicato dos médicos, Flávia Lenzi, reforçou que o esgotamento físico e mental dos profissionais é outra preocupação.

“Só quem passa pela situação de ver um paciente precisando de ajuda e não ter como, um paciente precisando ser transferido e não conseguir… É muito sofrimento. A coisa tá de uma maneira que o burnout e mais doenças psicológicas estão se alastrando cada vez mais entre os profissionais de saúde”, desabafa Flávia.

Na rede pública a taxa de ocupação de leitos de UTI permanece lotada: a semana começa com 79 pacientes na fila aguardando por vagas em unidades de terapia intensiva.

— Foto: Rede Amazônica/Reprodução

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