Servidores do hospital municipal materno infantil de Cacoal, representados pelo técnico de enfermagem Adriano Antônio dos Santos, procuraram o presidente da Câmara, João Paulo Pichek, na manhã desta terça-feira (20), onde protocolaram junto à casa de leis, apresentando um abaixo assinado.
No documento, eles relatam as condições precárias de trabalho, a falta de alguns medicamentos, bem como de seringas de 5ml, e alguns sedativos para entubação de pacientes da pediatria;
A falta de equipamentos de proteção individual (EPI) adequados, além da falta de valorização dos servidores que não recebem gratificação por exposição ao coronavírus.
O presidente Pichek acionou os pares, onde todos os vereadores se fizeram presentes à reunião, para fortalecer os pedidos dos servidores junto ao executivo municipal.
Adriano expôs o seguinte: “Nós servidores de carreiras lotadas no Hospital Materno Infantil, zeladores cozinheiros braçais na cidade de enfermagem, teste de enfermagem, enfermeiros e médicos, de recepcionistas, tem alguns que ficaram de fora, esse documento foi elaborado pelo sindicato dos servidores municipais”, comentou.
O representante da categoria afirma ainda, “Os servidores estão atendendo crianças e gestantes com sintomas da covid-19, e até mesmo os pacientes positivados” pontuou.
O prefeito Adailton Fúria (PSD), foi chamado até o plenarinho da Câmara, onde estava ocorrendo a reunião, e ao comparecer, ouviu as reivindicações, e afirmou que não tem condições de oferecer a gratificação.
Uma comissão foi formada pelos servidores, onde uma nova reunião acontecerá na próxima terça-feira (27), onde uma proposta será apresentada à categoria.
C.M.C