Terça-feira, 19 de março de 2024
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Somente o Vereador Luiz Fritz não assinou o pedido diz quer vai esperar a perícia ser realizada no notebook  usado para realização do sorteio.

TEMOS A PERÍCIA DO COMPUTADOR AINDA”, DISSE O PREFEITO.

Por: REDAÇÃO/.estadoderondonia.com.br

Depois de um longo processo de discussão política e social quanto ao destino dos 300 beneficiados sorteados para aquisição das casas populares do Residencial Cidade Verde, cujo trâmite estava paralisado em virtude de falha burocrática  na comunicação do Município com o MDR, o Poder Legislativo de Cacoal decidiu colocar um ponto final nesta história, impondo, politicamente, que o prefeito defenda os atos administrativos da gestão passada, pedindo reconsideração ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

O ultimato da Câmara foi dado através de um pedido coletivo, assinado ontem por 11 dos 12 vereadores,  para que o chefe do poder executivo municipal peça ao MDR reconsideração quanto a validade de todo o procedimento de seleção de beneficiários para o Programa Minha Casa Minha Vida.

Há cerca de duas semanas o Secretário Nacional de Habitação, durante vídeo conferência com vereadores de Cacoal, deixou claro que a retomada do processo das casas populares dependia exclusivamente do prefeito pedir a reconsideração.

Somente o Vereador Luiz Fritz não assinou o pedido ao argumento de quer esperar uma perícia a ser realizada no notebook  usado para realização do sorteio.

Ocorre que esse pedido não tem nenhuma relação com o sorteio em si, mas com a documentação associada a seleção da demanda habitacional do município, operacionalizada pelo Município de Cacoal desde o ano de 2019.

Na tarde de ontem, 20/04, o Estado de Rondônia entrou em contato direto com o Prefeito Adailton Fúria, e perguntou se ele iria mesmo defender os atos da gestão anterior e pedir a reconsideração ao MDR, colocando o processo pra andar, ao que ele respondeu positivamente, mas advertindo que “temos a perícia do computador ainda”.

O prefeito se refere a um outro aspecto de legalidade, não relacionado com os tramites burocráticos entre prefeitura e MDR, mas relacionado ao próprio método usado para o sorteio, consistente em um aplicativo de escolha randômica, colocado sob suspeita por ter repetido alguns nomes durante a solenidade de realização do sorteio.

Sobre esse assunto a informação não oficial que circula nos corredores da prefeitura é a de que o computador usado para fazer o sorteio foi enviado a Policia Federal para que uma perícia ateste a lisura do certame, mas essa informação não vem acompanhada de nenhum dado oficial sobre a existência de inquérito federal ou qualquer investigação policial tendente a apurar a legalidade do sorteio.

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