Cacoal RO- A Polícia Civil de Rondônia, por meio da 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO2), com apoio do Ministério Público do Estado, deflagrou nesta terça-feira (19/08) a Operação “A Última Dose”, que investiga um esquema criminoso de desvio e comercialização irregular de vacinas do Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Cacoal (RO).
Segundo as investigações, o esquema envolvia uma empresa privada de vacinação, além de servidores públicos municipais, suspeitos de integrar uma organização criminosa voltada ao desvio de imunobiológicos públicos.
A operação cumpre mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, na sede da empresa alvo, na Secretaria Municipal de Saúde e no Centro Especializado em Reabilitação (CER II). Os agentes procuram documentos, registros contábeis, equipamentos eletrônicos e qualquer material que comprove a extensão e atuação da organização criminosa.
Além das buscas, foram determinadas medidas cautelares pela Justiça, incluindo a proibição de contato entre os investigados e com testemunhas, além de restrição de acesso às unidades de saúde municipais, exceto em caso de necessidade de atendimento médico pessoal.
O foco da investigação recai sobre a vacina BCG, fundamental para prevenir formas graves de tuberculose em crianças. De acordo com a DRACO2, a clínica investigada cobrava R$ 200,00 por dose de um imunizante que deveria ser distribuído gratuitamente na rede pública de saúde.
O caso chamou atenção após a descoberta de que lotes específicos da vacina BCG, produzidos pelo laboratório Serum Institute (Índia) e distribuídos oficialmente apenas ao Estado de Rondônia, foram aplicados pela clínica privada meses depois, conforme registrado em cartões de vacinação de pacientes.
Vale destacar que, desde maio de 2023, o Ministério da Saúde suspendeu a disponibilização da vacina BCG para aquisição pela rede privada, o que torna a posse e aplicação desses lotes pela empresa ainda mais grave e suspeita.
Além das buscas, foram determinadas medidas cautelares pela Justiça, incluindo a proibição de contato entre os investigados e com testemunhas, além de restrição de acesso às unidades de saúde municipais, exceto em caso de necessidade de atendimento médico pessoal.
O foco da investigação recai sobre a vacina BCG, fundamental para prevenir formas graves de tuberculose em crianças. De acordo com a DRACO2, a clínica investigada cobrava R$ 200,00 por dose de um imunizante que deveria ser distribuído gratuitamente na rede pública de saúde.
O caso chamou atenção após a descoberta de que lotes específicos da vacina BCG, produzidos pelo laboratório Serum Institute (Índia) e distribuídos oficialmente apenas ao Estado de Rondônia, foram aplicados pela clínica privada meses depois, conforme registrado em cartões de vacinação de pacientes.
Vale destacar que, desde maio de 2023, o Ministério da Saúde suspendeu a disponibilização da vacina BCG para aquisição pela rede privada, o que torna a posse e aplicação desses lotes pela empresa ainda mais grave e suspeita.
Fonte: Site Tribuna Popular
