Cacoal RO - Mark David Chapman, o homem que tirou a vida do lendário John Lennon em 1980, voltou a ser notícia ao falar sobre o assassinato durante sua 14^{a} audiência de liberdade condicional. O crime, que chocou o mundo da música e permanece como um dos mais notórios da história, ainda é objeto de debate.
🎙️ A Confissão e o Arrependimento
Em depoimento, Chapman, hoje com 70 anos, admitiu que a motivação do crime foi puramente egoísta: ele desejava ganhar fama e reconhecimento, buscando "se tornar alguém" ao matar Lennon. Ele descreveu o ato como "completamente egoísta" e expressou remorso pelo sofrimento que causou aos fãs, à família do músico e, em particular, à viúva, Yoko Ono.
■ "Eu buscava fama e reconhecimento. Foi um ato completamente egoísta," declarou Chapman.
❌ Liberdade Condicional Negada
Apesar de suas palavras de desculpa e arrependimento, o comitê de liberdade condicional não se convenceu. A solicitação de soltura foi negada, com o comitê destacando a falta de empatia genuína por parte de Chapman.
Atualmente, ele permanece detido na Penitenciária Green Haven, no estado de Nova York, e só poderá tentar a liberdade condicional novamente em 2027.
📚 Inspiração Literária
Em depoimentos anteriores, Chapman revelou uma inspiração perturbadora: ele disse ter se baseado no personagem Holden Caulfield, protagonista do romance O Apanhador no Campo de Centeio (The Catcher in the Rye), de J.D. Salinger. Chapman afirmou que via Lennon como um "farsante" – um sentimento que, segundo ele, ecoava a crítica à hipocrisia adulta presente no livro.
O crime, motivado pela busca por notoriedade, revelou uma intenção impensada nas consequências, conforme o próprio Chapman admitiu.
Este caso continua intrigando o mundo da música e da justiça, mantendo viva a memória de John Lennon e o debate sobre a natureza da fama e do crime.
Fonte: Site eletrônico Oliberalderondonia
